Compartilhamento de Recursos

Um dos principais objetivos de um sistema distribuído é o compartilhamento de recursos, tanto físicos quanto lógicos. O compartilhamento de dispositivos físicos como impressoras e discos é um exemplo. Um sistema operacional pode permitir que tais dispositivos sejam utilizados por múltiplos usuários, trazendo otimização no uso de recursos e redução de despesas com aquisição de equipamentos (estas são chamadas de despesas de capital ou Capital Expenditure, CAPEX em inglês). [SDPP]

Uma vez que uma impressora não é utilizada o tempo todo por um usuário, ela pode ser compartilhada com outros e assim maximizar o uso de tal equipamento, melhorando a relação custo/benefício. [SDPP]

Servidores com alta capacidade computacional também podem ser compartilhados entre vários usuários para: otimizar o uso de recursos, permitir o acesso à dados e aplicações a partir de diferentes locais, reduzir o tempo de execução de tarefas que demandem maiores recursos computacionais. O uso de um servidor por vários usuários também é mais eficiente em termos de consumo de energia, uma vez que pesquisas mostram que uma máquina ociosa consome cerca de 70% de energia.

Exemplos de sistemas distribuídos para compartilhamento de recursos incluem o Google Cloud Print, Network File System (NFS) e Samba. Adicionalmente, usuários pensam em compartilhamento de aplicações, como no caso de serviços de busca e cotação de moedas disponibilizados na web [SDCP].

O compartilhamento de recursos possibilita a colaboração [SDPP] e o trabalho remoto, como é o caso do uso de ferramentas como o GSuite da Google. No entanto, todas essas facilidades levantam questões de segurança que precisam ser tratadas pelos sistemas distribuídos. Alguns dos problemas comuns são a invasão de privacidade e o rastreamento da navegação do usuário para montar perfis utilizados para fornecimento de anúncios [SDPP]. Felizmente, muitos navegadores atuais como o Firefox permitem bloquear este tipo de rastreamento.

Em [SDPP] é comentado que os sistemas oferecem pouca proteção de privacidade, o que não é mais uma realidade. Atualmente a maioria dos sites da internet usa HTTPS no lugar de HTTP para garantir que os dados trafegados são criptografados. Navegadores como o Chrome inclusive tem mudado a abordagem de mostrar quando um site é inseguro (se não usa HTTPS) no lugar de mostrar quando é seguro. Isto parte da premissa que um site com HTTPS não significa que ele é de fato seguro. Por outro lado, um site que usa apenas HTTP é naturalmente inseguro por não criptografar os dados trafegados. Inclusive, no blog oficial da Google, é informado que a empresa tem priorizado sites HTTPS em resultados de busca desde 2014.

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